Segundo encontro na catequese:
A campanha da fraternidade de 2018 tem com principal objetivo despertar a solidariedade de todos os seus fieis e também de toda a sociedade, o tema e Fraternidade e superação da violência, tendo como lema, Em Cristo somos todos irmãos( Mt 23,8) nós catequistas e evangelizadores de Cristo temos o dever de trabalhar todo o o ano em prol da campanha para um munda melhor!
Objetivo geral: Construir a fraternidade, promovendo a cultura da paz e reconciliação á a luz da palavra de Deus!
Tema Campanha da Fraternidade (Fraternidade e superação da violência)
Objetivo geral: Construir a fraternidade, promovendo a cultura da paz e reconciliação á a luz da palavra de Deus!
Acolhida: Música (campanha da fraternidade 2018) e oração (Pai Nosso, Ave Maria, Santo Anjo).
Desenvolvimento do Encontro: Após a leitura do evangelho refletir sobre as frases em destaque no evangelho, e com as perguntas para reflexão
Jesus também Sofreu com Bullying Podemos
ver claramente nos 4 evangelho que Jesus foi vítima de violência, bullying, deboche e humilhação. A Campanha da Fraternidade nos convida a refletir sobre a
violência que estamos vivenciando hoje em nossa sociedade.
Neste
encontro vamos ouvir o evangelho narrado por ¨São Lucas¨
"São
Lucas, 23
1.Levantou-se a sessão e conduziram Jesus diante de Pilatos, 2.e puseram-se a
acusá-lo: Temos encontrado este homem excitando o povo à revolta, proibindo
pagar imposto ao imperador e dizendo-se Messias e rei. 3.Pilatos perguntou-lhe:
És tu o rei dos judeus? Jesus respondeu: Sim. 4.Declarou Pilatos aos príncipes
dos sacerdotes e ao povo: Eu não acho neste homem culpa alguma. 5.Mas eles
insistiam fortemente: Ele revoluciona o povo ensinando por toda a Judéia, a
começar da Galiléia até aqui. 6.A estas palavras, Pilatos perguntou se ele era
galileu. 7.E, quando soube que era da jurisdição de Herodes, enviou-o a
Herodes, pois justamente naqueles dias se achava em Jerusalém. 8.Herodes
alegrou-se muito em ver Jesus, pois de longo tempo desejava vê-lo, por ter
ouvido falar dele muitas coisas, e esperava presenciar algum milagre operado
por ele. 9.Dirigiu-lhe muitas perguntas, mas Jesus nada respondeu. 10.Ali
estavam os príncipes dos sacerdotes e os escribas, acusando-o com violência. 11.Herodes, com a
sua guarda,
tratou-o com
desprezo, escarneceu dele,
mandou revesti-lo de uma túnica branca e reenviou-o a Pilatos. 12.Naquele mesmo
dia, Pilatos e Herodes fizeram as pazes, pois antes eram inimigos um do outro.
13.Pilatos convocou então os príncipes dos sacerdotes, os magistrados e o povo,
e disse-lhes: 14.Apresentastes-me este homem como agitador do povo, mas,
interrogando-o eu diante de vós, não o achei culpado de nenhum dos crimes de
que o acusais. 15.Nem tampouco Herodes, pois no-lo devolveu. Portanto, ele nada
fez que mereça a morte. 16.Por isso, soltá-lo-ei depois de o castigar. 17.Acontecia que
em cada festa ele era obrigado a soltar-lhes um preso. 18.Todo o povo gritou a
uma voz: À
morte com este,
e solta-nos Barrabás. 19.(Este homem fora lançado ao cárcere devido a uma
revolta levantada na cidade, por causa de um homicídio.) 20.Pilatos, porém,
querendo soltar Jesus, falou-lhes de novo, 21.mas eles vociferavam: Crucifica-o!
Crucifica-o!
22.Pela terceira vez, Pilatos ainda interveio: Mas que mal fez ele, então? Não
achei nele nada que mereça a morte; irei, portanto, castigá-lo e, depois, o
soltarei. 23.Mas eles instavam, reclamando em altas vozes que fosse crucificado, e os seus clamores
recrudesciam. 24.Pilatos pronunciou então a sentença que lhes satisfazia o
desejo. 25.Soltou-lhes aquele que eles reclamavam e que havia sido lançado ao
cárcere por causa do homicídio e da revolta, e entregou Jesus à vontade deles.
26.Enquanto o conduziam, detiveram um certo Simão de Cirene, que voltava do
campo, e impuseram-lhe a cruz para que a carregasse atrás de Jesus. 27.Seguia-o
uma grande multidão de povo e de mulheres, que batiam no peito e o lamentavam.
28.Voltando-se para elas, Jesus disse: Filhas de Jerusalém, não choreis sobre
mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos. 29.Porque virão dias em
que se dirá: Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que
não amamentaram! 30.Então dirão aos montes: Caí sobre nós! E aos outeiros:
Cobri-nos! 31.Porque, se eles fazem isto ao lenho verde, que acontecerá ao
seco? 32.Eram conduzidos ao mesmo tempo dois malfeitores para serem mortos com
Jesus. 33.Chegados que foram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram,
como também os ladrões, um à direita e outro à esquerda. 34.E Jesus dizia: Pai,
perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem. Eles dividiram as suas vestes e as sortearam. 35.A multidão
conservava-se lá e observava. Os príncipes dos sacerdotes escarneciam de Jesus,
dizendo: Salvou a outros,
que se salve a si próprio, se é o Cristo, o escolhido de Deus! 36.Do mesmo modo
zombavam dele os
soldados.
Aproximavam-se dele, ofereciam-lhe vinagre e diziam: 37.Se és o rei dos judeus,
salva-te a ti mesmo. 38.Por cima de sua cabeça pendia esta inscrição: Este é o rei dos
judeus. 39.Um dos
malfeitores, ali crucificados, blasfemava contra ele: Se és o Cristo,
salva-te a ti mesmo e salva-nos a nós! 40.Mas o outro o repreendeu: Nem sequer
temes a Deus, tu que sofres no mesmo suplício? 41.Para nós isto é justo:
recebemos o que mereceram os nossos crimes, mas este não fez mal algum. 42.E
acrescentou: Jesus, lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu Reino!
43.Jesus respondeu-lhe: Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso.
44.Era quase à hora sexta e em toda a terra houve trevas até a hora nona.
45.Escureceu-se o sol e o véu do templo rasgou-se pelo meio. 46.Jesus deu então
um grande brado e disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, dizendo
isso, expirou. 47.Vendo o centurião o que acontecia, deu glória a Deus e disse:
Na verdade, este homem era um justo. 48.E toda a multidão dos que assistiam a
este espetáculo e viam o que se passava, voltou batendo no peito. 49.Os amigos
de Jesus, como também as mulheres que o tinham seguido desde a Galiléia,
conservavam-se a certa distância, e observavam estas coisas. 50.Havia um homem,
por nome José, membro do conselho, homem reto e justo. 51.Ele não havia
concordado com a decisão dos outros nem com os atos deles. Originário de
Arimatéia, cidade da Judéia, esperava ele o Reino de Deus. 52.Foi ter com
Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. 53.Ele o desceu da cruz, envolveu-o num
pano de linho e colocou-o num sepulcro, escavado na rocha, onde ainda ninguém
havia sido depositado. 54.Era o dia da Preparação e já ia principiar o sábado.
55.As mulheres, que tinham vindo com Jesus da Galiléia, acompanharam José. Elas
viram o tcarúmulo e o modo como o corpo de Jesus ali fora depositado. 56.Elas
voltaram e prepararam aromas e bálsamos. No dia de sábado, observaram o
preceito do repouso."
Qual o crime que
jesus cometeu?
Qual o tipo de
violência jesus sofreu?
Quais foram as
críticas e zombaria que fizeram com Jesus?
O que colocaram por
cima de sua cabeça para critica-lo?
E hoje qual o
tipo de violência sofremos?
E o que podemos
fazer para acabar com o bullying e a violência?
Jesus nos amou
tanto, que deu a sua vida por nós, só tem paz no coração quem já conhece jesus!
"e vós sois todos irmãos."
Hora da Atividade: O catequista poderá distribuir o desenho para colorir.
Oração oficial da Campanha da Fraternidade 2018
Deus e Pai,
nós vos louvamos pelo vosso infinito amor
e vos agradecemos por ter enviado Jesus,
o Filho amado, nosso irmão.Ele veio trazer paz e fraternidade à terra
e, cheio de ternura e compaixão,
sempre viveu relações repletas
de perdão e misericórdia.Derrama sobre nós o Espírito Santo,
para que, com o coração convertido,
acolhamos o projeto de Jesus
e sejamos construtores de uma sociedade
justa e sem violência,
para que, no mundo inteiro, cresça
o vosso Reino de liberdade, verdade e de paz.Amém
O cartaz da campanha da fraternidade 2018 mostra um grupo de pessoas de diferentes idades e etnias de mãos dadas, representando a multiplicidade da sociedade brasileira. Especialmente no Ano do Laicato, que terá início na Igreja no Brasil no próximo dia 26 de novembro, o convite é para, por meio da CF 2018, refletir sobre a problemática da violência, particularmente em como superá-la.
Segundo o secretário-executivo das Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Luís Fernando da Silva, as pessoas que nele formam um círculo e unem as mãos indicam que a superação da violência só será possível a partir da união de todos. “A violência atinge toda a sociedade brasileira em suas múltiplas esferas, o caminho para superar a violência é a fraternidade entre as pessoas que se unem para implementar a cultura da paz”, explica.
A escolha do Cartaz, de acordo com o padre Luís Fernando, foi feita com base em duas etapas. A primeira foi aberta à participação da população que pôde enviar sugestões de arte por meio de um edital aberto ao público e a segunda passou pela avaliação do Conselho Permanente da CNBB. “A partir dessa escuta é que chegou à atual configuração do Cartaz”, sublinhou.
Com o tema “Fraternidade e superação da violência”, a CF 2018, além de mapear a violência, colocará também em evidência as iniciativas que existem para superá-la, bem como despertar novas propostas com esse objetivo. “A Igreja no Brasil escolheu o tema da superação da violência devido ao crescimento dos índices de violência no Brasil. Esse tema já foi discutido na década de 80, num contexto em que o país vivia a recessão militar e dentro desse contexto foi possível mapear diversas formas de violência”, afirma padre Luís.
Ele explica ainda que o lema da CF “Vós sois todos irmãos” foi extraído do capítulo 23 do Evangelho de São Mateus, no qual Jesus repreende os fariseus e mestres da lei, por suas práticas não serem coerentes com os seus discursos. “Os fariseus e mestres da lei valorizavam a sociedade hierarquizada. Jesus propõe-lhes então um novo modelo mais comunitário e fraterno “Vós sois todos irmãos”.
“O lema da Campanha da Fraternidade 2018 é um convite para a superação da violência por meio do reconhecimento de que cada pessoa humana é irmão, é irmão e se assim o é então não se pode deferir contra ele (a) atos de violência”, finaliza padre Luís.
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