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terça-feira, 27 de agosto de 2019

Vocação

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AmbientePrepare um altar bem bonito com flores, a Bíblia, vela, uma imagem de Jesus.
 Acolhida: Música 

OBJETIVO:  .Mostrar ao catequizando os tipos de vocação, e despertar a que mais se-identifique.
 Desenvolvimento do encontro:

A origem da palavra “vocação”: ela vem do verbo latino “vocare”, que quer dizer “chamar”. A vocação é, portanto, um chamado.


A pessoa chamada se sente atraída para aquilo a que justamente é chamada. É comum ouvir alguém que fez essa experiência da vocação dizer que o chamado é como se fosse uma voz que ressoa suave e insistentemente aos nossos ouvidos. É como uma idéia que insiste em permanecer, mesmo quando queremos descartá-la.

A pessoa do vocacionado se sente atraída para aquilo que consideram importantes e necessários que se faça. A vocação é sempre vista como algo que se pode fazer de útil para os outros.

No íntimo do ser humano a vocação é resposta ao impulso interior, que faz alguém sair de si para se encontrar, nos outros. Este é o caminho e é a aventura que nos realizam como pessoas. Não é coisa fácil: "a gente vai levando essa vida".

Os tipos de vocações

Leigo
Leigos são todos os cristãos, que como batizados têm a missão de anunciar Jesus Cristo. São pessoas não consagradas que trabalham na construção do reino de Deus, isto é, de uma sociedade justa e mais fraterna, conforme o desejo de Jesus. Exercem ministérios diversos na comunidade, conforme os dons que Deus lhes deu.

Leigo consagrado
São pessoas que foram chamadas para seguir a Jesus dentro de uma congregação religiosa, consagrando-se a Ele através dos votos religiosos de pobreza, castidade e obediência, além de outros específicos de cada congregação. Através do voto o religioso faz uma oferenda de si mesmo a Deus.

Sacerdotal
O sacerdócio é uma forma de seguir o chamado de Deus exclusivamente para os homens. O padre é alguém tirado do meio do povo e consagrado por Deus para o serviço. Ele é o grande mediador entre Deus e o povo. Seu papel é dar continuidade à missão de Jesus, Cabeça da Igreja.

Familiar
O casamento é um chamado cheio de amor que Deus faz a um homem e uma mulher para viverem juntos e constituírem família. São 2 filhos de Deus, que Deus mesmo entrega um para o outro, para que um seja do outro e para o outro. Quando a família vive verdadeiramente o amor está correspondendo ao amor de Deus, está educando os filhos nesse amor e está dando exemplo de fidelidade a Deus e a seu projeto de amor.

Mês de agosto é mês vocacional

1º Domingo: é o dia das vocações, sacerdotais, diácono, ministérios oedenados.
2º Domingo: é comemorados o Dia dos Pais, Comemorado a vocação Matrimonial.
3º Domingo: recordam- se a vocação a vida consagrada, leigo consagrados.
4º Domingo: comemora o dia do do Catequista a vocação do leigo.

VOCAÇÃO E COMPROMISSO

VOCAÇÃOEscutar o chamado.
Quando alguém chama, você para, olha e pergunta: “O que há?” Às vezes, nem escuta. Muito barulho ao redor ou dentro da gente. Condição para poder escutar o chamado é o silêncio. Hoje, o que nos falta é silêncio.

COMPROMISSOResponder ao chamado.
Quando alguém chama é porque precisa de você. Você dá resposta, se compromete. Tudo que a gente faz na vida é resposta a um chamado, a uma vocação: “Recebi uma chamada e fui!” Às vezes acontece que alguém chama e você responde: “Sinto muito, mas não posso”.

JESUS CHAMA OUTRAS PESSOAS PARA ESTAR COM ELE E IR A MISSÃO
1. As pessoas chamadas por Jesus
Os doze apóstolos e as outras pessoas, homens e mulheres, rapazes e moças, que seguiam a Jesus, eram pessoas comuns. Tinham suas virtudes e seus defeitos. *Pedro, *Tiago e João, *Filipe, *André, *Tomé, *Natanael, *Mateus, *Simão, *Judas, *Nicodemos, *Joana e Susana e *Maria Madalena.

vamos refletir as passagem bíblicas a baixo:

2. O chamado (vocação) e o seu duplo objetivo
O chamado: “Vem e segue-me!”.
Quem aceita o chamado, deve “deixar que os mortos enterrem seus mortos” (Lc 9,60). Deve seguir em frente e não olhar para trás (Lc 9,62). O chamado é um tesouro escondido, uma pedra preciosa. Por causa dele, a pessoa abandona tudo, segue Jesus (Mt 13,44-46) e entra na nova família, na nova comunidade (Mc 3,31-35).

O duplo objetivo da vocação: comunidade e missão
Desde o começo, o objetivo é duplo. Seguir Jesus significa: estar com ele, formar comunidade com ele (Mc 1,17; 10,21); ir à missão, ser pescador de homens (Mc 1,17).
“Vem e segue-me!”

Importante não se deixar levar por impulsos só por emoção. Nunca agir por covardia ou medo, ou por interesse inconfessável. Manter o coração aberto para o Senhor, mas procurar um aconselhamento competente. Pedir a iluminação interior que vem de Deus

Procure fazer de sua vida uma aventura maravilhosa que é construir o amor. 

Dinâmica: “Sai da toca"
Objetivo: quebrar o gelo do coração
Procedimento: formar um grupo de pessoas em círculo simulando uma toca, sendo que dois participantes vão simular. Um fica dentro do círculo e o outro ficará fora do círculo, o catequista orienta o participante de dentro chama o participante que está fora sem toca e sem puxa e o participante que está dentro, tenta sair e ir à direção do participante que está fora; o grupo que está em círculo impede que o participante de dentro saia, Após e num determinado momento que o participante consiga sair e ir à direção do participante de fora que fica de braços aberto.

OBS. O mal vai sempre impedi a aproximação com Deus, mas se for forte o suficiente na fé consegue sair, pra sair não depende só de Deus, mas da sua coragem e força, não deixar que o mal abale o coração, que é valioso pra Deus.


terça-feira, 30 de abril de 2019


A Igreja somos todos nós
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Ambiente:
  • Arrume o ambiente do encontro com cadeiras em círculo , Bíblia,vela 
 Acolhida: Música 

OBJETIVO:  Sentir-se membro responsável da Igreja e Participar da sua missão 
Desenvolvimento do Encontro:

A Igreja somos todos nós que temos a mesma fé. Não confundir Igreja com a casa que é o local onde a gente se reúne. Ali é igreja (com i minúsculo), templo.

A Igreja - Povo de Deus - não é uma casa, um templo, uma construção ou um prédio, nem somente seus principais líderes. Ela é a família de Deus que nasceu no Povo de Israel, ao qual Deus falou de modo muito especial, e que hoje somos todos nós. Esse novo povo é conduzido pelo Espírito Santo. Inspira-se nas virtudes e nos princípios e condições propostos por Deus.

O Apóstolo São Paulo apresenta a Igreja como uma família, a família de Deus. Seus membros estão edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos que anunciam a Palavra de Deus. Levam o Evangelho a  todas as nações e criam comunidades formando a Igreja. Cristo Jesus é a pedra angular, a base que dá resistência a todo o edifício, que está em crescimento, isto é, em construção. Todos os batizados são chamados a serem pedras vivas deste edifício espiritual, uma habitação de Deus mediante o Espírito Santo.

A Igreja é um organismo vivo, animado pelo Espírito Santo, que comunica a todo o Corpo a vida e a salvação que vem de Deus por meio de Cristo. Ela está crescendo como um santuário sagrado, onde vivem os filhos de Deus, que semanalmente se reúnem para celebrar as maravilhas que Deus operou por nós em Jesus Cristo.

A Igreja somos todos nós, filhos de Deus. A Igreja é a comunidade dos seguidores de Jesus. Deve ser uma comunidade viva, com a finalidade de continuar a missão que Jesus nos deixou. Para que isto aconteça, é necessário que vivamos o amor de Jesus Cristo, a que nos coloquemos a serviço da comunidade.


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Todos os cristãos batizados formam a Igreja. Nela, todos somos iguais em dignidade. Porém, cada pessoa realiza uma função diferente. 

Em uma casa cada um tem o seu papel. O pai trabalha;  a mãe cozinha, cuida da casa (muito embora, nos tempos de hoje, muitas mães, além do trabalho de casa, ainda trabalham fora); os filhos estudam e assim por diante. Hoje vemos a necessidade do pai também participar dos afazeres do lar, assim como, os filhos também podem ajudar em pequenas tarefas domésticas.

Na grande família de Deus também é assim; todo o mundo tem de trabalhar. Daí temos o Papa, os bispos, os padres, os religiosos, os catequistas e demais leigos. Cada um usa o dom que Deus lhe deu. Um dá catequese, outro canta, outro ajuda na Missa, participa do grupo de jovens, de círculos bíblicos etc (aproveitar para relembrar os dons do Espírito Santo).  E mesmo as crianças podem fazer muitas coisas na Igreja.

                                


  • Como surgiu a Igreja?


Já vimos que Jesus viveu toda a sua vida fazendo o bem, realizando a vontade seu Pai. Mesmo assim, a inveja dos poderosos fez com que Jesus sofresse e fosse morto.





Antes, porém, de sua morte, ele celebrou a Páscoa com seus discípulos, para agradecer a Deus o que fez para o povo de Israel, quando conseguiu sair do Egito, onde era escravo. (Lc 22, 7-20). Nessa reunião, Jesus celebra a primeira missa e os apóstolos fazem a primeira comunhão. Nesse dia é, portanto, instituída a Eucaristia com as seguintes palavras de Jesus: "Tomai e comei todos vós, isto é meu corpo que é dado por vós. Tomai e bebei todos vós, este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que é derramado por vós e por todos os homens para o perdão dos pecados. Fazei isto para celebrar a minha memória" (Lc 22,19).

Ele deu aos padres o poder de tornar presente, através dos tempos, este seu grande gesto de amor, para que todos os homens possam entender o seu grande amor por todos compreendendo que é preciso amar uns aos outros (Jo 15,9.12-14).

Na última ceia também, Jesus lavou os pés dos seus apóstolos, mostrando que mesmo sendo seu mestre, era capaz de servir, e da mesma forma, os apóstolos são chamados à humildade e ao serviço.





Jesus,  celebrando a última ceia:
  • institui a Eucaristia
  • institui o sacerdócio
  • celebra a primeira missa



Isto aconteceu na quinta-feira santa, antes da morte de Jesus, e até hoje nós celebramos este dia como fundamental na história da Igreja.

Jesus veio ensinar aos homens a verdade. Por isso teve de ser firme, mostrar o erro das pessoas e dizer coisas que não agradavam aos seus contemporâneos (pessoas que viviam no seu tempo). Então muitos achavam que Cristo estava atrapalhando o povo, colocando na cabeça daquela gente ideias que não estavam de acordo com o que eles pensavam.

Jesus não deixou de dizer a verdade pelo fato de ser ameaçado de morte. ele mesmo falou: "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos" (Jo 15,13). E ele quis dar aos homens esta grande prova de amor. Aceitou a morte, porque a sua morte iria dar vida a toda a humanidade.

Quando Jesus foi enterrado, tudo parecia estar fracassado e o que Ele queria em breve seria esquecido. Mas tal coisa não aconteceu. Ele ressuscitou, venceu a morte, porque Deus sempre quer a vida dos homens. Não somente esta vida, mas a vida eterna que é a mais perfeita.

A Ressurreição de Jesus ocorreu no terceiro dia, no domingo de Páscoa. Por isso, a Páscoa é a maior festa do povo cristão, pois Jesus ressuscita. É a vitória da liberdade sobre a escravidão, do bem sobre o mal, da vida sobre a morte.

Depois da ressurreição, Jesus apareceu algumas vezes aos apóstolos. Na última vez, levou seus apóstolos com Maria até o Monte das Oliveiras e disse assim: "Todo o poder me foi dado no céu e na terra; ide pois, anunciai o evangelho a todos os povos, batizando-os, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, eu estarei sempre convosco, até o fim do mundo". (Mt 28,18-20). E Jesus, pelo seu poder de Deus, sobe aos céus de corpo e alma (o mistério da subida de Jesus ao céu chama-se ascensão).


Por isso, a Igreja continua até hoje, pois foi Jesus quem enviou os apóstolos e envia hoje o Papa, os Bispos, os padres e cada um de nós. Pois ele quer que todo homem o conheça e possa por ele ser salvo.


                                           


Partilha
  • Qual a maior festa do povo cristão? Por que?
  • O que é o mistério da ascensão de Jesus
  • Pela ordem de Jesus só os apóstolos deveriam evangelizar ou também nós? Explique o que você pensa.


  • O início da Igreja

                              


Depois da Ascensão de Jesus, os apóstolos ficaram com medo de serem mortos pelos judeus e se trancaram num quarto chamado cenáculo, esperando a chegada do Espírito Santo que Jesus prometera enviar.

Estavam os apóstolos reunidos com Nossa Senhora e mais alguns cristãos, quando ouviram o barulho de um forte vento e viram o aparecimento de línguas de fogo sobre a cabeça deles. E todos ficaram cheios do Espírito Santo (At 2,1-4). 

A partir daí os apóstolos perderam o medo e começaram a pregar o Evangelho a todos os povos. Então se diz que a vinda do Espírito Santo marcou o início da Igreja, porque a partir dela os apóstolos perderam o medo e começaram a pregar o Evangelho a todos os povos.

Assim sendo, muitos puderam conhecer a palavra de Jesus e todos que a conheceram e aceitaram começaram a viver um novo tipo de vida. E o conjunto dessas pessoas, lideradas pelos apóstolos, formaram a Igreja - Comunidade dos Filhos de Deus que até hoje continua divulgando a palavra de Deus e levando os homens à salvação.

                                          

Partilha:
  • O que foi o Pentecostes?
  • Por que dizemos que o Pentecostes marca o início da Igreja?
  • O que é a Igreja?
  • Como viviam os primeiros cristãos?



                                      


Vamos abrir o Bíblia no livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo 2, versículos 46-47.

Ler ou pedir a um dos catequizandos que faça a leitura.

Vimos como foram formadas as primeiras  comunidades cristãs - um exemplo de Igreja:  "Unidos de coração, frequentavam todos os dias o templo. Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e cativando a simpatia de todo o povo" (At 2,46-47).

Assim eram os primeiros cristãos, homens e mulheres de fé, que viviam na unidade, no amor e faziam o bem às pessoas. E a Igreja foi crescendo, se desenvolvendo e chegou até hoje.


A nossa Igreja é a católica, apostólica e romana. 


Vamos aprender o que isso significa.

A nossa Igreja é católica porque é aberta e dirigida a todos os povos, de todos os tempos, de todas as raças, de todas as culturas. 

Apostólica porque se baseia na pregação e no testemunho dos primeiros doze apóstolos.

Romana,  porque se preocupa muito com a unidade da fé e, para garantir essa unidade, mantém comunhão com o bispo de Roma, que chamamos carinhosamente de Papa.


Nossa Igreja é comunhão ministerial:


Ela é comunhão porque é formada por muitos membros unidos na mesma missão; e é ministerial porque cada membro é chamado a desempenhar uma função ou assumir um ministério. Vamos entender isso melhor consultando a Bíblia.

Texto: 1 Cor 12,12-27


Partilha
  • Paulo faz, nesse texto, uma comparação entre a Igreja e um corpo. Costumamos chamar a Igreja de corpo de Cristo. E dizemos que Cristo é a cabeça e nós somos os membros. Que conclusão podemos tirar desse texto de Paulo.
  • De acordo com o texto, é correto dizer que todos os membros da Igreja são iguais? E, em geral, mesmo fora do âmbito da Igreja, será que as pessoas são realmente iguais? Como entender isso?
  • Paulo não estaria discriminando pessoas, ao dizer que  os membros da Igreja são diferentes, uns mais fracos, outros mais honrosos?
  • O fato de os membros serem diferentes significa que uns são mais importantes que os outros ou valem mais que os outros?
  • Por que Paulo afirma que não deve haver divisão no corpo, mas, pelo contrário, os membros devem ser solícitos uns com os outros?
  • Como podemos cultivar união ou comunhão se somos tão diferentes?


Aprofundamento:

  • A comparação de Paulo é muito oportuna para entender a Igreja e até a sociedade em geral. Somos como um corpo, formado de muitos membros. Os membros de um corpo são diferentes, e é fácil entender a razão. É que cada membro  tem uma função. O olho tem a função de enxergar, o pé tem a função de sustentar o corpo e caminhar, e por aí vai. O fato de os membros serem diferentes não significa que esteja havendo uma discriminação preconceituosa entre eles. Cada um é importante na função que exerce. Cada um tem toda a dignidade.
  • Isso ajuda a compreender a Igreja. Dizemos que ela é uma comunhão, ou seja, uma união de muitos membros, diferentes entre si , mas cada qual dotado de toda a dignidade e encarregado  de alguma função.
  • Não parece bom dizer que as pessoas são iguais. Na verdade, cada um é único. Ninguém é igual a ninguém. O melhor é dizer que, apesar das diferenças, somos dotados da mesma dignidade de filhos de Deus. Isso é bom para aprendermos a respeitar as diferenças, conviver com os que são diferentes de nós, pensam diferente de nós, agem diferente de nós. A ideia de que as pessoas precisam ser iguais geram a intolerância. A intolerância nasce da dificuldade de respeitar as diferenças. A aceitação das diferenças gera a comunhão. Somo diferentes, temos dons, capacidades, características diferentes; mas em Cristo somos um. Essa é a grande mensagem de Paulo.
  • Sendo diferentes, mas fazendo parte do mesmo corpo, temos funções distintas. Na Igreja chamamos essas funções de ministérios. Por isso, dizemos que nossa Igreja é ministerial. Cada membro tem sua função e deve exercer o seu papel para o bem de todo o corpo, sem que ninguém se julgue mais importante que o outro. Do mesmo modo que o corpo precisa de todos as pessoas, cada uma fazendo o que lhe é próprio, o que consegue por seus dons e suas capacidades. Cada um dando o melhor de si para o bem de todos. Isso é comunhão ministerial. É união de esforços para um Igreja mais saudável, assim como os membros todos colaboram para que o corpo esteja saudável.
  • Daí, concluímos como é importante na Igreja a vivência fraterna entre irmãos que se unem em torno de uma causa comum e que  se unem a Jesus  ressuscitado para viver a mesma fé, comum a todos nós.  Nossa Igreja deseja  ser unida, vivendo em comunhão. E deseja que cada um  assuma o seu ministério, sem  ilusão de que um ministério ou vocação é mais importante que outro.
  • Sobre isso, vale a pena conferir outro texto de Paulo, dessa vez escrevendo aos romanos: "Como, num só corpo, temos muitos membros, cada qual com uma função diferente, assim nós, embora muitos, somos em Cristo um só corpo e, cada um de nós, membros uns dos outros. Temos dons diferentes, segundo a graça que no foi dada. É o dom da profecia? Profetizemos em proporção com a fé recebida. É o dom do serviço? Prestemos esse serviço. É o dom de ensinar? Dediquemo-nos ao ensino.  É o dom exortar? Exortemos" (Rm 12,4-8a). Pois bem! O apóstolo de Paulo sabia das coisas. Uma Igreja ministerial, que vive em comunhão, onde cada um se põe a serviço do outro, vale mais que uma Igreja cheia de gente importante, onde cada um quer ser servido.



O que é a Igreja


Ambiente:
  • Arrume o ambiente do encontro com cadeiras em círculo , Bíblia,vela 
 Acolhida: Música 

OBJETIVO:  Sentir-se membro responsável da Igreja e Participar da sua missão 

Dinamica:   Um espelho escondido dentro de uma caixa, de modo que ao abri-la o integrante veja seu próprio reflexo.
Desenvolvimento do Encontro:
  • O que é a Igreja?
  • Deixar os catequizandos falarem o que sabem sobre Igreja:

Catequista:

Uma criança nasce quando nossos olhos podem vê-la sem aparelho de ultra-som. O nascimento refere-se ao momento e a condição da criança viver fora do útero materno. Nossos braços podem acolher aquele pequeno e amado ser.

A igreja cristã nasceu quando se manifestou publicamente. Ela surgiu testemunhando a reconciliação pela fé de Cristo Jesus. Isso aconteceu quando os primeiros cristãos estavam reunidos no domingo, em Jerusalém como Jesus ordenara. Como prometido o Espírito Santo capacitou os discípulos a testemunhar Jesus Ressuscitado como Salvador e Senhor até mesmo junto ao templo judeu. Leia a respeito na Bíblia, nos primeiros capítulos do livro de Atos, Novo Testamento.

A sede inicial a igreja cristã foi Jerusalém. Dali saíram os discípulos de Jesus ensinando quando vieram os diversos períodos de perseguição e se espalharam pelo império romano. Naquele início da igreja, Pedro era apenas um dos apóstolos. Recebeu as chaves para abrir a pregação do Evangelho aos que não eram judeus. Pedro cometeu um erro e foi repreendido pelo apóstolo Paulo, afinal não eram infalíveis.

Somente por volta do século IV a igreja cristã foi reconhecida e até adotada como a religião do império com sede em Roma onde também reinava o imperador. Mesmo assim, com a religião oficializada, a igreja de Cristo sempre foi e continua sendo formada não por aqueles que apenas dizem: "Senhor, Senhor!", mas pelos que efetivamente fazem o que Jesus ordena

Vamos ver o que a palavra nos diz:

At 2,42-47


“Então Jesus escolheu doze homens”

Mt 4,18-25 


Comentar as passagem Bíblicas:


A nossa Igreja é a católica, apostólica e romana. 


Vamos aprender o que isso significa.

A nossa Igreja é católica porque é aberta e dirigida a todos os povos, de todos os tempos, de todas as raças, de todas as culturas. 

Apostólica porque se baseia na pregação e no testemunho dos primeiros doze apóstolos.

Romana,  porque se preocupa muito com a unidade da fé e, para garantir essa unidade, mantém comunhão com o bispo de Roma, que chamamos carinhosamente de Papa.

Dinâmica:

Iniciar com uma pergunta:
vocês sabem quem e o 13 discípulo ? apos tentarem adivinhar mostrar a caixa e pedir para não comentar  com os colegas, depois que todos verem seu reflexo no espelho  partilhar,  nossa missão como discípulo e discípula de Jesus.  


 Nosso compromisso:



Hoje, nós somos chamados à mesma santidade, à mesma unidade e ao mesmo amor que fez com que os primeiros cristão perseverassem. Portanto, o futuro da Igreja depende de nós, à medida que fizermos a nossa parte, participando da Igreja, trabalhando e assumindo o nosso papel de cristãos, a Igreja será melhor.